Que me julgue o vento
que de mim tudo sabe,
caixa dos meus segredos
ao relento murmurados.
Que me julgue
ele que nasce da boca
dos deuses
está em toda a parte,
tudo sabe.
O vento,
meu irmão infinito,
leva-me recados
com carinho
para onde
as flores
teimam em não murchar.
Ele
que me traz o teu cheiro
a feno, a erva,
a rosmaninho,
mulher virgem
que me sondas
me fecundas os sonhos.
Que me julgue
sem que deixe
de me beijar os lábios,
como outrora tu,
meu amor,
arrastada nos seus braços.
que de mim tudo sabe,
caixa dos meus segredos
ao relento murmurados.
Que me julgue
ele que nasce da boca
dos deuses
está em toda a parte,
tudo sabe.
O vento,
meu irmão infinito,
leva-me recados
com carinho
para onde
as flores
teimam em não murchar.
Ele
que me traz o teu cheiro
a feno, a erva,
a rosmaninho,
mulher virgem
que me sondas
me fecundas os sonhos.
Que me julgue
sem que deixe
de me beijar os lábios,
como outrora tu,
meu amor,
arrastada nos seus braços.
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