segunda-feira, janeiro 01, 2007
Pressa
Com as mãos nas algibeiras
e a esperança como bagagem,
fui viajante sem destino,
nunca perdendo a coragem.
A febre da adolescência,
como oculta labareda,
faz-nos circular nas veias,
o amor que nos leva à queda.
Sinto-me velho, mas conservo
a atmosfera da infância;
assim, leva-me a pensar
na vida com tolerância.
Aproveita bem a vida,
deixa de ser apressado,
porque, quanto mais correres,
mais depressa és sepultado.
Tu não me dás atenção.
Eu ando desesperado.
Não resisto à tentação
de querer dormir ao teu lado.
Foi um acesso de febre
o estar a gostar de ti.
Febre que me põe enfermo
e com a qual me perdi.
!
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