Esta é a minha vez de fazer
um lugar de terra
e um banco de mar.
Deitado ao sol para navegar
até a minha voz morrer.
A minha vez será desta !
A fazer linhas e arestas
nas cartas de marear
contando histórias e mágoas
que se levam de amar.
Tenho papel e àgua
- tenho chuva e tenho vento !
O fogo das mãos correndo
(na minha fúria guardada)
o tempo de fazer.
E dizer
as penas que humilho e canto
são rotas que não alcanço
são as vezes que Deus faz
tantas vezes sem olhar !
A minha vez será desta !?...
!
segunda-feira, julho 31, 2006
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