No céu as nuvens brilhavam
por detrás das últimas montanhas.
E tu dançavas no meio do trigo,
à sombra dos aloendros, pressentindo
no canto das cigarras a morte do verão.
E sempre lenta a melodia do crepúsculo,
a noite caminhando pelo pomar, entre
cerejeiras em flor, as pétalas brancas
no seu cabelo como estrelas.
A praça rasgada pelo sorriso,
pelo toque das mãos, calam-se
os sinos da catedral perante
a luz do amor, as palavras azuis,
o brilho dos girassóis dentro do peito.
!
segunda-feira, julho 31, 2006
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