sábado, agosto 05, 2006

Fuga

Por vezes, a imaginação perde-se,
apesar da constante vigilância da razão.
Por vezes, a realidade parece uma sombra
Sombras que forram corpos
Corpos acorrentados à realidade
Corpos que padecem lentamente
ao longo da ficção que é tempo . . .
Por vezes, a imaginação quebra o portal
que separa a realidade do imaginário . . .
Por vezes, a imaginação foge para além
de tudo o que é mesquinho, hipócrita.
Foge para além da dor, da fome,
da angústia constante neste mundo.
Por vezes, a imaginação
foge para o meu mundo . . .
!

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