quarta-feira, agosto 16, 2006

Um outro nevoeiro


O nevoeiro fugia, fugia,
monte fora ia ...
Descia, subia, ondulava, parava.
E o meu olhar se extasiava.
Fugia ligeiro, aquele nevoeiro ...
E um vento agreste batia em meu rosto,
e o nevoeiro meus olhos molhava.
Estava na serra, que tanto adorava.
As costas virei àquele nevoeiro,
No carro entrei e segui em frente ...
Um sonho sonhado, mas bem acordado.
Eu sei que sonhei ...
E revivi de repente,
recordando a minha infância,
e um outro nevoeiro então recordei,
talvez menos àrduo,
um pouco mais seco, um pouco mais doce,
um pouco mais quente,
E, para não sofrer ...
Esqueci outros tempos e segui em frente ...

!

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